"Quem despreza a pregação despreza a Deus, porque Ele não fala por novas revelações do céu, mas pela voz de seus ministros, a quem confiou a pregação da sua Palavra". J. Calvino


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sábado, 24 de abril de 2010

Os Puritanos e o Propósito do Sexo no Casamento

O  movimento puritano não se preocupava ou limitava-se apenas com as questões de cunho eclesiástico ( salvação, regeneração, doutrina etc), mas também com as questões referentes ao convívio humano num plano horizontal (relacionamento). Entendendo que o homem possui uma natureza decaída, todas as faculdades forma prejudicadas devido ao pecado, devido o seu crescimento e o poder destruídor que ele tem, deixando com isso consequencias devastadoras e permanentes no homem. 

    A contribuição distintiva dos Puritanos dentro desta estrutura foi mudar a ênfase primária da procriação para o companheirismo. A idéia de banalização do sexo e do casamento não existe somenteem nosso tempo, eles também enfrentaram problemas semelhantes aos de nossos dias. Enquanto o mundo (autores seculares, mídia, universidades, centros de ensinos, etc), tenta mudar o sentido do plano de Deus para a humanidade, o movimento Puritano sustentava e sustenta, através de seus seguidores, a idéia bíblica de que o companheirismo no casamento - "Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea" (Gn 2.18)  tinha a primazia em relação procriação- "Sede fecundos e multiplicai-vos" (Gn1.28), vindo esta em seguida.  

   Na doutriva católica Romana, a única coisa que havia salvo o sexo no casamento era a procriação de filhos. Os Puritanos discordaram. William Perkins afirmou que "alguns escolásticos erram ao sustentar que a união secreta do homem e da mulher não pode ser pecado a menos que seja feita para a procriação de filhos". 

   Se a principal finalidade do sexo no casamento é a expressão de amor e companheirismo mútuos, é uma perversão do sexo reduzí-lo a um ato meramente físico. Perkins escrevendo sobre este assunto e disse: "Nada é mais vergonhoso do que amar uma esposa como se ela fosse uma prostituta". E ainda sobre esse tema certo autor escreveu: "Embora a copulação seja considerada entre os fins do casamento, entretanto o ato em si numa correta avaliação não pode ser mais matrimonial do que é um efeito do amor conjugal. Quando o amor...Se desvanece,... o ato carnal de fato pode continuar, mas não santificado, não puro, não apropriado ao sagrado laço do matrimônio, sendo quando muito nada mais que uma excreção animal".


  Enfim, como entendendemos este assunto  numa época em que todos os valores bíblicos são deixados de lado em detrimento dos conceitos do mundo?. Comente.




                                                                                                                Por Ronicleudo de Carvalho.






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