Quem ele é? Será que o encontramos na galeria dos mestres gregos,
como:
- Sócrates, com o seu método de descobrir a verdade (aprendizado) com perguntas desafiadoras;
- Platão, com sua teoria das idéias;
- Aristóteles, com as leis fundamentais da lógica?
Seria talvez:
- Agostinho, o doutor da igreja;
- Descartes, com a famosa frase : "Penso, logo existo"?
Ou ainda, aqueles que mancharam a terra de sangue, como:
-Os césares romanos, em sua ambição de conquistar o mundo;
- Mussolini, ditador italiano;
- Adolph Hittler, o general alemão;
- Mao Tse Tung, imperador chinês?
Esses homens governaram com mão de ferro e punhos de aço. Conquistaram cidades, povoados, e com truculência fizeram tremer a terra com suas marchas triunfais. Só a mênção de seus nomes causa ainda hoje profunda dor em muitos corações. Eles foram temidos, mas não amados; foram grandes na terra, mas desprezados no céu.
Seria ainda:
- Os Puritanos, movimento que pregava a Escritura e defendia o viver cristão de acordo com o que nela estava escrito; ( Jonh Bunyan);
- Os reformadores, Lutero, Calvino, Teodoro de Beza, Guilherne Farel, Ulrich Zwinglio, Felipe Melancton, Jonh Knox, Jonh Huss;
- Jonathan Edwards, Martin Luther King, Berkof?
O maior homem do mundo não é nenhum desses. Não se encontra entre os patriarcas, nem na escola de profetas, nem nos brilhantes apóstolos, nem nos pais da igreja. Então, onde o encontramos?
O registro de Lucas 7 nos apresenta toda sua história, a história de Joaõ Batista.
1. Seu nascimento foi um milagre de Deus, foi predito pelos profetas do V. Testamento (Ml 3.1, 4.5-6); Seus pais eram pessoas piedosas, apesar de sua mãe ser estéril e avançados em idade; seu nascimento foi proclamado por um anjo de Deus em resposta as orações de seu pai; seu nascimento trouxe um profundo impacto na vida da família e do seu povo (Lc 1.14-17); era grande diante do Senhor; cheio do Espírito Santo desde o ventre materno; precursor do Messias e nazireu.
2. Sua vida foi um exemplo. Cheio do Espírito Santo (Lc 1.15); ele não era cheio de nenhuma outra coisa a não ser do pleno conhecimento de Deus (Ef 5.18); pregou para uma geração corrompida pela política, pelo governo; social, moral e espiritualmente corrompidos (Lc 3.1-2); era um pregador incansável, um arauto destemido que não pregava apenas para os pobres e miseráveisespiritualmente, mas também para os ricos avarentos, roubadores, usurpadores; o resultado de suas pregações eram estupendos; arrastava as multidões para o deserto, afastando-os de suas residências e comodidades; não pregava para entreter e nem agradar; sua mensagem confrontava seus ouvintes; pregava sobre a necessidade de arrependimento, juízo de Deus e ira vindoura; reconhecia sua posição como precursor do Messias, e era homem igual a nós.
3. Sua morte foi um mistério.(Mc 6.21-29). Para o mundo, joão Batista foi um fracassado, não deixou filhos, riquezas, morreu jovem, solitário; foi o último profeta do Velho Testamento, homem simples, que havia sido escolhido por Deus para preparar seu povo para a chegada do Rei de Israel; um mártir que tombou na terra, mas foi levantado no céu como príncipe." ... dentre os nascidos de mulherm ninguém é maior do que João Batista, mas o menor no Reino de Deus é maior do que ele".
A morte não coloca um fim na vida dos servos de Deus, pelo contrário, aqueles que morrem por causa de sua fidelidade a Deus, são considerados bem-aventurados(Ap 14.13). Por isso, João Batista é um verdadeiro exemplo de altruísmo cristão, não oscilou e nem temeu as consequencias de suas pregações, antes cumpriu com o seu ofício: PROFETA. A nossa geração também precisa de pregadores ousados na Palavra, que ao invés de tentarem agradar os seus auditórios, exerçam com fidelidade a sua missão: "... prega a Palavra..."
Soli Deo Gloria.
" Quão formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: " O teu Deus reina ". Is 52.7
"Quem despreza a pregação despreza a Deus, porque Ele não fala por novas revelações do céu, mas pela voz de seus ministros, a quem confiou a pregação da sua Palavra". J. Calvino
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