" Quão formosos são sobre os montes os pés do que anuncia as boas-novas, que faz ouvir a paz, que anuncia coisas boas, que faz ouvir a salvação, que diz a Sião: " O teu Deus reina ". Is 52.7
"Quem despreza a pregação despreza a Deus, porque Ele não fala por novas revelações do céu, mas pela voz de seus ministros, a quem confiou a pregação da sua Palavra". J. Calvino
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010
A Consciência Humana
Certa vez alguém disse:"Deixe sempre sua consciência ser seu guia". Este é um bom conselho se temos uma consciência informada e governada pela Palavra de Deus. Se, porém, nossa conscieência for ignorante das Escrituras ou tenha sido cauterizada ou endurecida pelo pecado constante, então tal teologia é desastrosa.
A consciência desempenha um papel muito importante na vida cristã. É vital, contudo, que tenhamos um entendimento correto sobre ela.
A consciência, frequentemente,, tem sido definida como a voz interior de Deus, por meio da qual nossa mente nos acusa ou nos escusa de pecados. Ela inclui dois elementos básicos, a saber: (1) o reconhecimento ou a conscientização interior do que é certo e errado e (2) a capacidade mental de aplicar leis, normas e regras a situações concretas.
Em Romanos 2.15 temos: "...pois mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, acusando-os, quer defendendo-os". Paulo ensina que Deus escreveu sua lei no coração humano. A consciência humana é informada pela revelação da lei de Deus, a qual foi implantada no coração humano.
Lutero declarou na Dieta de Worms: " Minha consciência é cativa da Palavra de Deus... ir contra a consciência não é certo e nem seguro". A réplica de Lutero revela dois importantes princípios bíblicos. Primeiro, a consciência deve ser informada ou ser 'cativa pela Palavra de Deus. É possivel que a consciência seja desinformada, ou se torne cauterizada e insensível pelos pecados repetidos. Podemos ficar tão endurecidos pelo pecado habitual ou pela aceitação social do pecado que sufocamos a voz da consciência e pecamos sem sentir qualquer remorso.
Por outro lado, se a nossa consciência nos persuade de algo que é ilegal ou pecaminoso, embora de fato a ação não seja pecaminosa, então ainda continua sendo errado em praticarmos aquela ação. Fazer o que consideramos mau, mesmo que de fato não o seja, é pecado. Paulo ensina que tudo aquilo que não provém de fé é pecado (Rm 14.23). Nesse caso agir contra a consciência não é certo e nem seguro.
A nossa consciência só é um bom guia quando é informada pela Palavra de Deus.
Leituras bíblicas: Lc 11. 39-44; Rm 2.12-16;Rm 14.23; Tt 1.15
Escritos de R. C. Sproul.
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