"Quem despreza a pregação despreza a Deus, porque Ele não fala por novas revelações do céu, mas pela voz de seus ministros, a quem confiou a pregação da sua Palavra". J. Calvino


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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Em cima do muro.

Há um dilema que assola muitos cristãos do nosso tempo. Digo, do nosso tempo, porque temos que falar de fatos que podemos dar testemunhos verdadeiros e precisos. Não é preciso ir muito longe para encontrar o que estou querendo expressar. O cotidiano nos apresenta inúmeros casos de pessoas que, sem nenhuma preocupação maior, não escondem atitudes de inconstância e de falta de maturidade cristã. Assim chamados de: "os eternamente meninos". 

Eis uma atitude muito comum em nossos dias: pessoas que constantemente estão em cima do muro. É muito comum encontrarmos crentes que dizem professar Deus, mas em sua grande maioria, não agem assim. Há uma grande distância entre professar Deus e servir a  Deus como Ele nos orienta. O que existe muito é uma busca desenfreada por aquilo que Deus pode dar, fazer, realizar, e nunca por aquilo que Ele é.
  
É extremamente complicado entender como muitos crentes, conhecedores da Escritura Sagrada se deixam levar por fábulas, mentiras, enganos sutis, etc. Não consigo imaginar que, alguém que conhece a Deus, se presta a pensar de forma contrária à que Deus pensa. Pergunto: A fim de que? Enganar a quem? O que vão ganhar com isso? Ou será que agindo assim vão atrair a atenção de Deus? Não.

Então, o que propomos? Propomos servir mais a Deus, conhecer mais a Deus(Os 4.6). Não podemos esquecer que toda a doutrina bíblica tem uma sequencia lógica de apresentação(didaticamente falando) e consumação(o seu real cumprimento). Se deixamos de lado um determinado ponto(ex. a cristologia), ferimos todo o restante. Daí, encontrarmos "fiéis" que não se acham, vivendo em desconexão total com Deus.
 
Em 2 Rs 18.21, nos é apresentada uma situação que ilustra muito bem o que estou refletindo. Àqueles que poderiam e deveriam confiar em Deus diante de uma situação desesperadora e conflitante, não o estavam fazendo. 

Estas atitudes têm se tornado muito comuns  no meio evangélico. A ênfase ao milagre, a bênção, ao mistério, aos movimentos considerados edificantes e avivalistas , aos cânticos que mais massageiam o ego humano do que glorificam a Deus e as 'profecias' em larga escala, tem desenhado um futuro não muito promissor para o evangelicalismo brasileiro.

O que precisamos é de homens e mulheres comprometidos com Deus e sua Palavra em toda e qualquer situação. Constância e firmeza são características imprescindíveis aos servos. Não tê-los, é sair ao mar e não levar a bússola; é correr sem meta(1 Co 9.26). Sair da indecisão é preciso.

Coragem igreja, coragem! Fortalecendo-vos no Senhor e na força do seu poder.

Ao Deus eterno, o nosso louvor e gratidão.


Por Presb. Ronicleudo.




















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